Do tropeiro ao índio guarany surgiu nos pampas gaúchos o churrasco brasileiro. Uma mistura da tradição indígena e europeia que revisita o século XVII, quando os sete povos das missões atravessavam fronteiras brasileiras e avançavam pelo Paraguai e Argentina. Em um cenário devastado pela guerra, os rebanhos ali abandonados ao tempo e à natureza se multiplicaram e serviram de alimento aos tropeiros que desciam de Laguna em busca de ouro.
Fazendas começaram a surgir ao longo do caminho devido aos invernos rigorosos e a necessidade de engordar o gado, prática que deixou os cortes de carne e os temperos mais elaborados e fez com que o churrasco como conhecemos emergisse no tempo.
Hoje ele já faz parte da culinária mundial. Porém, as particularidades dos gaúchos nos cortes, temperos e formas de assar a carne marcaram a identidade da sul do Brasil e estão enraizados na cultura.
A costela é o corte mais tradicional do Rio Grande do Sul e provavelmente o mais complexo e diversificado. Seu sabor, assim como o seu aroma e textura é variado e diverso, apresentando uma infinidade de possibilidades. Ela exige mais tempo de fogo em relação às outras.
Apesar de não ser tipicamente do Rio Grande do Sul, a picanha é um dos cortes preferidos do churrasco. É assada em uma peça inteira com uma camada de gordura que dá seu sabor e maciez, garantindo seu posto de preferida dos churrascos Brasil afora . Normalmente é servida em tiras longas.
Considerada uma das melhores cortes para churrasco, o vazio (no sul) ou fraldinha é uma carne fibrosa e muito suculenta, caindo bem tanto mal passada como ao ponto. Por ser muito macia, costuma ser servida em pedaços grossos.
Esses e outros cortes você pode experimentar na Churrascaria Ipiranga, agora reparando nos detalhes do sabor, do aroma e da textura de cada pedaço.